Cisco Domain Ten: Item 2: Virtualização e abstração

Semana passada apresentei a nova estrutura da Cisco Services para ajudar a orientar a migração do seu data center para a nuvem, o Cisco Domain Ten ^(SM). Também descrevi os tipos de desafios que você deve considerar no Item 1: Instalações e infraestrutura.  Agora, vamos discutir o tipo de desafio que o Item 2: Virtualização e abstração, pode apresentar.  Embora seja possível aplicar o Cisco Domain Ten para ajudá-lo em qualquer migração de data center, manterei o foco em como ele orienta sua jornada de mudança para a nuvem.

Existe uma corrente de pensamento que acredita que se você tem um ambiente virtualizado, tem uma nuvem. Ou que se você tem um hypervisor, tem uma nuvem. Não é verdade. Mais precisamente, a virtualização é uma condição necessária, mas não suficiente para você dizer que tem uma nuvem. Não estou tentando minimizar a importância da virtualização aqui. Não mesmo. Estou chamando atenção para o modelo do Cisco Domain Ten e dizendo: a nuvem envolve muito mais elementos (10 itens em nossa estrutura) e não se restringe a apenas virtualização e hypervisores.

Vamos nos concentrar na virtualização e na abstração. E não vamos esquecer essa segunda palavra: abstração. A virtualização permite uma abstração lógica para possibilitar que os recursos de TI (rede, computação e armazenamento) sejam compartilhados em diversos aplicativos. Essa abstração é um fator importante para garantir que seus aplicativos possam explorar diretamente a natureza elástica da nuvem, permitida pela virtualização e pelo hypervisor.

“Certo”, você pode dizer. “Basta usar um hypervisor e você estará a caminho da virtualização. Fácil. Pronto. Agora fale sobre o Item 3″. Espere um pouco  Vamos falar sobre alguns desafios envolvidos na virtualização. Pelo menos sob a perspectiva da Cisco (outras empresas podem apresentar uma visão mais limitada sobre o assunto), esses desafios o levam muito além da camada de software da plataforma de computação.  Os desafios que você enfrenta e/ou as decisões que deverá tomar incluem (por exemplo) ….

• Uma arquitetura de virtualização que abranja não apenas recursos de computação, mas também recursos de rede e armazenamento.
• A decisão sobre qual porção do seu departamento de TI pode ser (e deve ser) virtualizada.Uma porção muito pequena e você estará desperdiçando os investimentos realizados em TI, uma porção grande demais prejudicará os seus usuários finais e/ou clientes.
• E, com algumas plataformas de servidor criadas para virtualização (o Cisco UCS, por exemplo), como você explora sua plataforma de hardware ao máximo?
• Determinando as ferramentas de software de terceiros que você pode empregar para ajudar a vencer esses desafios da virtualização.
• Projetando o suporte para vários hypervisores (não é incomum, embora eu veja como isso aumenta a complexidade e reduz a padronização, o que, se você lembrar, foi tema da minha postagem anterior).
• Garantindo a mobilidade projetada da máquina virtual holística (uma movimentação que incluirá o deslocamento de políticas de segurança juntamente com a VM propriamente dita).É aí que o Cisco Nexus 1000V assume um papel crucial na arquitetura de virtualização.
• Garantindo que não haja pontos de falha na sua arquitetura virtualizada.
• (Percebeu que eu ainda não falei da virtualização de aplicativos? Voltarei a falar sobre isso no Item 8, “Aplicativos”)

Cada um desses desafios de design é substancial. Nós da Cisco Data Center Services podemos ajudá-lo nessas áreas (por exemplo, lembre-se de que o descrito acima é um fragmento limitado de como podemos ajudá-lo no Item 2) …..portanto, entre em contato quando você precisar de consulta especializada adicional para capacitar a sua equipe.

Minha próxima postagem falará sobre Automação e Orquestração, uma área em que me envolvi muito este ano com o Cisco Intelligent Automation for Cloud Deployment Services.Confira meus tweets sobre as próximas atualizações (via @StephenSatCisco)